Rangel aposta na indústria mineira em África
28 Fev 2024
A indústria mineira está a ter um crescimento acentuado nos últimos anos e muitos são os desafios que enfrenta, nomeadamente no setor da logística.
Em entrevista à "Freight News”, Tiago Pocinho, Country Manager da África do Sul e da Zâmbia, destaca as principais tendências, desafios e oportunidades da indústria mineira, assim como as estratégias que a Rangel tem adotado para conseguir dar uma resposta eficaz ao mercado.
Em entrevista à "Freight News”, Tiago Pocinho, Country Manager da África do Sul e da Zâmbia, destaca as principais tendências, desafios e oportunidades da indústria mineira, assim como as estratégias que a Rangel tem adotado para conseguir dar uma resposta eficaz ao mercado.
"Através da implementação de uma estratégia abrangente, planeamos duplicar o nosso volume de negócios na unidade mineira durante o ano de 2024", afirmou à Freight News. "Antecipando a procura, estamos a investir na expansão da nossa frota e queremos explorar novos países da SADC, posicionando-nos para o sucesso em mercados emergentes e garantindo uma trajetória de crescimento."
Tiago Pocinho destacou também duas novas unidades de negócios que a empresa lançou em 2023: "Lançámos a nossa unidade Abnormal and Heavy Haul Solutions (soluções para transportes fora do padrão e pesados), para apoiar os serviços de carga de projeto para a indústria mineira e, mais recentemente, devido à nossa experiência no transporte aéreo, marítimo e rodoviário e em resposta à procura do mercado, lançámos a unidade Hazardous, Explosives, Chemicals and Petrochemical (soluções de produtos perigosos, explosivos, químicos e petroquímicos), dedicada ao transporte crossborder".
Relativamente aos desafios do setor, o Country Manager da África do Sul e da Zâmbia, considera que embora o investimento em infraestruturas tenha vindo a aumentar, é necessário que estas permaneçam no topo da agenda do continente. Destacou os investimentos na expansão das ligações ferroviárias entre o Porto do Lobito, em Angola, e as minas do norte da Zâmbia e do sul da RDC, analisando que, ao ligar estes três países, será agora possível aumentar as exportações da Zâmbia, de Angola e da RDC, impulsionando a circulação regional de mercadorias.
Leia aqui a entrevista na íntegra.