Grupo Rangel acelera crescimento em 2017
28 Abr 2017
O Grupo Rangel fechou o ano passado com um crescimento de 3,3% na faturação, para cerca de 158 milhões de euros, e espera vir a crescer mais 4,5% no volume de negócios no presente exercício, para cerca de 165 milhões de euros.
"Foi um bom ano para nós, tendo em conta a panorâmica circundante. Cerca de 70% dessa faturação, da nossa atividade normal em 2016, respeita a exportações e importações, aos transportes internacionais. No nosso caso, as exportações em 2016 cresceram 0,9%. Crescemos acima do mercado, o que é positivo. Ainda para mais quando as exportações para Angola decresceram 30% e caíram 40% para Moçambique”, destaca Nuno Rangel, diretor-geral do grupo, em entrevista ao Jornal Económico.
No ano passado, as exportações de Portugal para a União Europeia cresceram 4%. "No nosso caso, na UE, o nosso mercado mais forte é a França, onde registámos uma crescimento de 17% no ano passado. Angariámos novos negócios. Para o Grupo Rangel, Espanha não é um mercado tão prioritário. Ganhámos contratos logísticos, incluindo de armazenagem, com a Philip Morris, que se trata de um serviço específico”, revela o gestor da empresa, que mantém um acordo de parceria exclusiva de âmbito mundial com um dos gigantes norte-americanos do setor, a FedEx.
O ‘mix’ de negócios é equilibrado, entre transporte terrestre (25%), logística (23%), transporte aéreo/marítimo (18%) e expresso internacional (16%). No final de 2016, o Grupo Rangel geria cerca de 263 mil metros quadrados de áreas logísticas e tinha 23 mil clientes em todos os mercados, sendo que 82% são clientes em Portugal. Neste momento, o grupo transporta carga para 200 países, o que representa também um crescimento, uma vez que em 2015 transportava só para 197 países: os três novos mercados para onde o Grupo Rangel passou a transportar em 2016 foram o Kosovo, Irão e Ilhas Fidji.
"Chegamos a todo o lado. Foi um ano movimentado, com investimentos significativos. Muito dele em infraestruturas. No ano passado, o investimento atingiu cerca de três milhões de euros, em particular num novo armazém em Lisboa, na ampliação da sede, nos escritórios nos aeroportos, num novo escritório em 2016. Em Angola, também investimos, porque ampliámos um armazém de frio positivo (congelados)”, enumera Nuno Rangel.
Este responsável recorda ainda que o Grupo Rangel também investiu cerca de 2,7 milhões de euros no lançamento de novos serviços, realçando "uma nova linha de negócios, que designámos de ‘custom critical’, porque sentimos que correspondia a uma necessidade de gestão e em que passámos a ter vantagens, porque o Grupo Rangel oferece uma gama de serviços que mais ninguém tem no mercado”.
Este serviço, o ‘custom critical’, está dividido em duas áreas, o ‘time critical’, para envios urgentes, no tempo máximo de 45 minutos. A segunda parte é o ‘on board courrier’, que pretende fazer o transporte do que é essencial para muitas indústrias, de peças valiosas, como é o caso da indústria aeronáutica quando há avarias de peças sensíveis. Ainda há poucas semanas, por estes motivos, o Grupo Rangel foi responsável pelo transporte de uma peça de avião de Chicago para Inglaterra.
"O nosso caminho de evolução tem sido crescer e especializar, encontrar e desenvolver nichos de mercado, entrar em cada vez mais áreas especializadas de atividade. O caminho do Grupo Rangel nos últimos anos tem sido crescer por especializar, por entrar em novos nichos de mercado”, defende Nuno Rangel.
Outra área nova de trabalho do grupo é o ‘special projects’, que tem a ver com a entrega e distribuição de encomendas de alguma dimensão que não encaixam nas outras linhas de negócio do Grupo Rangel. "Este é um projeto que está a correr muito bem”, garante Nuno Rangel. "Temos que fazer um crescimento mais focalizado em Portugal. Procedemos à redução de custos e alguma reestruturação do grupo. Claro que era bom que a economia estivesse sempre a subir em todos os países, mas sabemos que não é assim que funciona, infelizmente”, lamenta-se Nuno Rangel.
Segundo o diretor-geral do Grupo Rangel, para 2017, de acordo com o que está orçamentado, "prevemos um crescimento de 4,5% na facturação, para cerca de 165 milhões de euros. Estamos a estimar que não haja mais redução em Angola e em Moçambique”.
"Em termos globais, os nossos mercados têm vindo a crescer muito mais neste início de 2017 em relação aos períodos homólogos mais recentes. O mês de janeiro foi um mês fora do normal. Em janeiro e fevereiro, as exportações portuguesas cresceram 14%. O mês de março também foi bom. Estamos agora a fechar o mês de abril. Temos de ver o efeito que a Páscoa teve, depois os efeitos dos feriados e do mês de agosto, que geram redução na nossa actividade. Só depois disso é que podemos fazer um ponto da situação”, acautela. Mas só um colapso global poderia impedir o Grupo Rangel de subir a faturação perto de 5% no presente exercício.
Os desafios do ‘ecommerce’
O Grupo Rangel está a apostar de uma forma mais intensa no ‘ecommerce’, um segmento de atividade em franco crescimento, uma realidade que se intensificou a partir da realização em Portugal da primeira edição da Web Summit, no ano passado. "Neste caso, optámos pelo ‘full outsourcing’ de ‘e-commerce’. Conseguimos montar uma solução desde a plataforma tecnológica até à oferta de serviços e de produtos. É uma solução para empresas que não estão habituadas a vender ‘online’, para empresas que só vendem ‘offline’, em lojas. Oferecemos uma solução com baixos custos e baixo investimento, para criar serviços que possam facilitar as vendas ‘online’ das empresas”, explica Nuno Rangel, relembrando que nesta área ainda há um grande caminho para percorrer, "porque o mercado ‘online’ dos Estados Unidos não tem nada a ver com o mercado de Portugal”.
Além de pretender continuar a investir no ‘ecommerce’, com o lançamento de novos serviços só para este segmento de actividade e com a continuação do investimento no serviço ‘custom critical’, o Grupo Rangel vai também continuar a investir nos sistemas de informação, na melhoria da eficiência energética, em tecnologias e em novos produtos.
Neste momento, o Grupo Rangel tem cerca de 1.500 colaboradores, depois de nos últimos anos ter estado a recrutar uma média de 100 pessoas por ano, na sua maioria jovens.
Grupo já lidera importações da Ásia
Exportações para a América do Norte vão ser reformuladas. Nichos de mercado ‘pharma’, ‘fashion’ e ‘wine’ em expansão.
O Grupo Rangel decidiu proceder a uma série de redefinições na operação de importação da Ásia para Portugal por via aérea e marítima. "Selecionámos uma nova rede de parceiros, definimos novos serviços com ‘transit times’ diferentes. No final do ano passado, fizemos esse trabalho. E já começámos a ter grandes resultados. Registámos um crescimento do movimento de importações da Ásia para Portugal de cerca de 90% em janeiro e fevereiro passados”, revela Nuno Rangel.
Este desempenho ocorreu apesar de as importações de Portugal a partir da China terem descido nesse período, "o que quer dizer que estamos a ganhar novos clientes”. Para atingir estes resultados, o Grupo Rangel colocou um ‘product manager’ na Ásia, porque quisemos ter um posicionamento líder.
"Pode haver outras áreas geográficas em que não sejamos líderes neste momento e queiramos chegar à liderança. Estamos a desenvolver uma operação de redefinição semelhante para as nossas operações de exportação de Portugal para os Estados Unidos e Canadá. Vamos lançar novas parcerias nesses mercados, novos serviços porque pensamos que podemos conseguir liderar”, também neste mercado específico.
O diretor-geral do Grupo Rangel assinala também que um outro serviço especializado, que é o ‘pharma’ [para medidamentos e produtos farmacêuticos], iniciado há vários anos, cresceu de tal forma que o Grupo Rangel já reclama a liderança no mercado nacional. "No ano passado, movimentámos mais de 100 milhões de unidades de medicamentos”, congratula-se este responsável.
Neste momento, o Grupo Rangel tem cerca de 70 clientes na área da ‘pharma’ e faz cerca de 35 mil entregas por mês nesta área de atividade. Na sua grande maioria, os produtos vêm da Suíça e da Alemanha, para hospitais, farmácias. Este é um processo complexo desde o ‘picking’, do armazenamento, que tem de ser feito de 2º C a 8º C, porque se trata de produtos de temperatura controlada.
"Iremos fazer um investimento de dois milhões de euros no lançamento de novos produtos e de mais dois milhões de euros na ampliação da nossa área de distribuição de produtos ‘pharma’, numa segunda nova fase de expansão do nosso terminal no Montijo para essa divisão. O que temos planeado até ao final deste ano é aumentar essa área de ‘pharma’ até nove mil metros quadrados, numa localização perto do actual armazém. Essa expansão também poderá acontecer no início do próximo ano, dependendo do mercado. O que é certo é que agora, no actual armazém logístico de ‘pharma’ já temos 100% de ocupação”, revela Nuno Rangel.
Outro serviço recentemente lançado pelo grupo, para distribuição de vinhos, o Rangel Wine Logistics, exigiu a montagem de um posto aduaneiro em Lisboa. "Este serviço é destinado a produtores sem espaço para colocar os seus ‘stocks’.
Assim, podem transferi-lo para as nossas instalações, onde, além disso, oferecemos um serviço de recolha em qualquer adega da Europa - Itália, França, Espanha ou Portugal - o que nos permite consolidar as cargas em Portugal em direção ao Brasil. Isso beneficia o transportador, reduz os custos, estamos a proporcionar um processo muito facilitado. E é um serviço essencialmente faturado no Brasil”, explica Nuno Rangel.
Rangel Fashion Logistics é outra área de serviços novos do grupo, "que tem tido muito êxito, muito direcionada para o mercado têxtil e de sapatos; tem estado a correr bem e utiliza essencialmente o transporte terrestre europeu”.
Nuno Rangel promete que o grupo tem previsto o lançamento de novos serviços e produtos, seguindo a estratégia dos últimos três ou quatro anos em que, "depois de garantirmos as linhas de comércio grandes, temos estado a entrar em nichos de mercado ou em linhas de negócios especializadas”.
"Foi um bom ano para nós, tendo em conta a panorâmica circundante. Cerca de 70% dessa faturação, da nossa atividade normal em 2016, respeita a exportações e importações, aos transportes internacionais. No nosso caso, as exportações em 2016 cresceram 0,9%. Crescemos acima do mercado, o que é positivo. Ainda para mais quando as exportações para Angola decresceram 30% e caíram 40% para Moçambique”, destaca Nuno Rangel, diretor-geral do grupo, em entrevista ao Jornal Económico.
No ano passado, as exportações de Portugal para a União Europeia cresceram 4%. "No nosso caso, na UE, o nosso mercado mais forte é a França, onde registámos uma crescimento de 17% no ano passado. Angariámos novos negócios. Para o Grupo Rangel, Espanha não é um mercado tão prioritário. Ganhámos contratos logísticos, incluindo de armazenagem, com a Philip Morris, que se trata de um serviço específico”, revela o gestor da empresa, que mantém um acordo de parceria exclusiva de âmbito mundial com um dos gigantes norte-americanos do setor, a FedEx.
O ‘mix’ de negócios é equilibrado, entre transporte terrestre (25%), logística (23%), transporte aéreo/marítimo (18%) e expresso internacional (16%). No final de 2016, o Grupo Rangel geria cerca de 263 mil metros quadrados de áreas logísticas e tinha 23 mil clientes em todos os mercados, sendo que 82% são clientes em Portugal. Neste momento, o grupo transporta carga para 200 países, o que representa também um crescimento, uma vez que em 2015 transportava só para 197 países: os três novos mercados para onde o Grupo Rangel passou a transportar em 2016 foram o Kosovo, Irão e Ilhas Fidji.
"Chegamos a todo o lado. Foi um ano movimentado, com investimentos significativos. Muito dele em infraestruturas. No ano passado, o investimento atingiu cerca de três milhões de euros, em particular num novo armazém em Lisboa, na ampliação da sede, nos escritórios nos aeroportos, num novo escritório em 2016. Em Angola, também investimos, porque ampliámos um armazém de frio positivo (congelados)”, enumera Nuno Rangel.
Este responsável recorda ainda que o Grupo Rangel também investiu cerca de 2,7 milhões de euros no lançamento de novos serviços, realçando "uma nova linha de negócios, que designámos de ‘custom critical’, porque sentimos que correspondia a uma necessidade de gestão e em que passámos a ter vantagens, porque o Grupo Rangel oferece uma gama de serviços que mais ninguém tem no mercado”.
Este serviço, o ‘custom critical’, está dividido em duas áreas, o ‘time critical’, para envios urgentes, no tempo máximo de 45 minutos. A segunda parte é o ‘on board courrier’, que pretende fazer o transporte do que é essencial para muitas indústrias, de peças valiosas, como é o caso da indústria aeronáutica quando há avarias de peças sensíveis. Ainda há poucas semanas, por estes motivos, o Grupo Rangel foi responsável pelo transporte de uma peça de avião de Chicago para Inglaterra.
"O nosso caminho de evolução tem sido crescer e especializar, encontrar e desenvolver nichos de mercado, entrar em cada vez mais áreas especializadas de atividade. O caminho do Grupo Rangel nos últimos anos tem sido crescer por especializar, por entrar em novos nichos de mercado”, defende Nuno Rangel.
Outra área nova de trabalho do grupo é o ‘special projects’, que tem a ver com a entrega e distribuição de encomendas de alguma dimensão que não encaixam nas outras linhas de negócio do Grupo Rangel. "Este é um projeto que está a correr muito bem”, garante Nuno Rangel. "Temos que fazer um crescimento mais focalizado em Portugal. Procedemos à redução de custos e alguma reestruturação do grupo. Claro que era bom que a economia estivesse sempre a subir em todos os países, mas sabemos que não é assim que funciona, infelizmente”, lamenta-se Nuno Rangel.
Segundo o diretor-geral do Grupo Rangel, para 2017, de acordo com o que está orçamentado, "prevemos um crescimento de 4,5% na facturação, para cerca de 165 milhões de euros. Estamos a estimar que não haja mais redução em Angola e em Moçambique”.
"Em termos globais, os nossos mercados têm vindo a crescer muito mais neste início de 2017 em relação aos períodos homólogos mais recentes. O mês de janeiro foi um mês fora do normal. Em janeiro e fevereiro, as exportações portuguesas cresceram 14%. O mês de março também foi bom. Estamos agora a fechar o mês de abril. Temos de ver o efeito que a Páscoa teve, depois os efeitos dos feriados e do mês de agosto, que geram redução na nossa actividade. Só depois disso é que podemos fazer um ponto da situação”, acautela. Mas só um colapso global poderia impedir o Grupo Rangel de subir a faturação perto de 5% no presente exercício.
Os desafios do ‘ecommerce’
O Grupo Rangel está a apostar de uma forma mais intensa no ‘ecommerce’, um segmento de atividade em franco crescimento, uma realidade que se intensificou a partir da realização em Portugal da primeira edição da Web Summit, no ano passado. "Neste caso, optámos pelo ‘full outsourcing’ de ‘e-commerce’. Conseguimos montar uma solução desde a plataforma tecnológica até à oferta de serviços e de produtos. É uma solução para empresas que não estão habituadas a vender ‘online’, para empresas que só vendem ‘offline’, em lojas. Oferecemos uma solução com baixos custos e baixo investimento, para criar serviços que possam facilitar as vendas ‘online’ das empresas”, explica Nuno Rangel, relembrando que nesta área ainda há um grande caminho para percorrer, "porque o mercado ‘online’ dos Estados Unidos não tem nada a ver com o mercado de Portugal”.
Além de pretender continuar a investir no ‘ecommerce’, com o lançamento de novos serviços só para este segmento de actividade e com a continuação do investimento no serviço ‘custom critical’, o Grupo Rangel vai também continuar a investir nos sistemas de informação, na melhoria da eficiência energética, em tecnologias e em novos produtos.
Neste momento, o Grupo Rangel tem cerca de 1.500 colaboradores, depois de nos últimos anos ter estado a recrutar uma média de 100 pessoas por ano, na sua maioria jovens.
Grupo já lidera importações da Ásia
Exportações para a América do Norte vão ser reformuladas. Nichos de mercado ‘pharma’, ‘fashion’ e ‘wine’ em expansão.
O Grupo Rangel decidiu proceder a uma série de redefinições na operação de importação da Ásia para Portugal por via aérea e marítima. "Selecionámos uma nova rede de parceiros, definimos novos serviços com ‘transit times’ diferentes. No final do ano passado, fizemos esse trabalho. E já começámos a ter grandes resultados. Registámos um crescimento do movimento de importações da Ásia para Portugal de cerca de 90% em janeiro e fevereiro passados”, revela Nuno Rangel.
Este desempenho ocorreu apesar de as importações de Portugal a partir da China terem descido nesse período, "o que quer dizer que estamos a ganhar novos clientes”. Para atingir estes resultados, o Grupo Rangel colocou um ‘product manager’ na Ásia, porque quisemos ter um posicionamento líder.
"Pode haver outras áreas geográficas em que não sejamos líderes neste momento e queiramos chegar à liderança. Estamos a desenvolver uma operação de redefinição semelhante para as nossas operações de exportação de Portugal para os Estados Unidos e Canadá. Vamos lançar novas parcerias nesses mercados, novos serviços porque pensamos que podemos conseguir liderar”, também neste mercado específico.
O diretor-geral do Grupo Rangel assinala também que um outro serviço especializado, que é o ‘pharma’ [para medidamentos e produtos farmacêuticos], iniciado há vários anos, cresceu de tal forma que o Grupo Rangel já reclama a liderança no mercado nacional. "No ano passado, movimentámos mais de 100 milhões de unidades de medicamentos”, congratula-se este responsável.
Neste momento, o Grupo Rangel tem cerca de 70 clientes na área da ‘pharma’ e faz cerca de 35 mil entregas por mês nesta área de atividade. Na sua grande maioria, os produtos vêm da Suíça e da Alemanha, para hospitais, farmácias. Este é um processo complexo desde o ‘picking’, do armazenamento, que tem de ser feito de 2º C a 8º C, porque se trata de produtos de temperatura controlada.
"Iremos fazer um investimento de dois milhões de euros no lançamento de novos produtos e de mais dois milhões de euros na ampliação da nossa área de distribuição de produtos ‘pharma’, numa segunda nova fase de expansão do nosso terminal no Montijo para essa divisão. O que temos planeado até ao final deste ano é aumentar essa área de ‘pharma’ até nove mil metros quadrados, numa localização perto do actual armazém. Essa expansão também poderá acontecer no início do próximo ano, dependendo do mercado. O que é certo é que agora, no actual armazém logístico de ‘pharma’ já temos 100% de ocupação”, revela Nuno Rangel.
Outro serviço recentemente lançado pelo grupo, para distribuição de vinhos, o Rangel Wine Logistics, exigiu a montagem de um posto aduaneiro em Lisboa. "Este serviço é destinado a produtores sem espaço para colocar os seus ‘stocks’.
Assim, podem transferi-lo para as nossas instalações, onde, além disso, oferecemos um serviço de recolha em qualquer adega da Europa - Itália, França, Espanha ou Portugal - o que nos permite consolidar as cargas em Portugal em direção ao Brasil. Isso beneficia o transportador, reduz os custos, estamos a proporcionar um processo muito facilitado. E é um serviço essencialmente faturado no Brasil”, explica Nuno Rangel.
Rangel Fashion Logistics é outra área de serviços novos do grupo, "que tem tido muito êxito, muito direcionada para o mercado têxtil e de sapatos; tem estado a correr bem e utiliza essencialmente o transporte terrestre europeu”.
Nuno Rangel promete que o grupo tem previsto o lançamento de novos serviços e produtos, seguindo a estratégia dos últimos três ou quatro anos em que, "depois de garantirmos as linhas de comércio grandes, temos estado a entrar em nichos de mercado ou em linhas de negócios especializadas”.