FIFO e LIFO: o que são estes dois métodos e para que servem? 14 de Janeiro, 2022 Rangel Logistics Solutions Logística As equipas responsáveis pela gestão de stocks e armazéns estão familiarizadas com as expressões FIFO e LIFO. Mas nem todos os profissionais conhecem o seu significado, nem o seu impacto no funcionamento da cadeia de abastecimento. Numa supply chain, todos os elos da cadeia e todas as etapas do processo são decisivas para garantir o sucesso das operações e a entrega de um produto até ao seu cliente final, de forma célere e sem sobressaltos ou disrupções. Um dos pontos críticos deste processo assenta numa boa gestão de stocks, para garantir que um determinado produto está sempre disponível quando solicitado pelo cliente. Ao mesmo tempo, e porque o excesso de stocks pode representar diversos problemas – uma vez que a mercadoria acumula-se e não gera rendimento –, é importante encontrar mecanismos de equilíbrio de stocks para evitar o excesso de inventário e reduzir perdas. Nesse sentido, existem diversas metodologias para controlar e gerir os stocks, bem como a sua disposição e saída dos armazéns. As mais conhecidas são a estratégia FIFO (First In, First Out) e o método LIFO (Last In, First Out). FIFO e LIFO: como funcionam? Estas duas metodologias de gestão de stocks em armazém têm abordagens completamente distintas. Conheça as diferenças. FIFO (First In, First Out) Este método baseia-se no princípio de que os primeiros produtos a entrar no armazém são os primeiros a sair. Aplica-se quando está em causa o armazenamento de produtos com uma data de validade (como os alimentos perecíveis) ou quando o inventário arrisca ficar obsoleto. O método visa assim assegurar que os produtos mais antigos em armazém deverão ser usados ou expedidos em primeiro lugar. Vantagens:facilita o controlo e manuseamento de stocks que apresentam uma rotação mais dinâmica e com um prazo de validade curto. Dessa forma, permite reduzir o risco de perda de mercadorias por deterioração ou expiração de validade dos stocks. Sendo esta uma estratégia que traz uma maior agilidade na movimentação dos stocks, estes tendem a permanecer nos armazéns durante menos tempo. Com isso, evita-se a desvalorização dos produtos. Ao mesmo tempo, esta metodologia reduz a necessidade de uma empresa criar grandes stocks. Desvantagens:esta estratégia exige da parte das empresas uma maior organização e um maior planeamento do espaço em armazém, para garantir o devido acondicionamento das mercadorias e assegurar que os produtos mais antigos estão posicionados de forma que sejam expedidos mais rapidamente. LIFO (Last In, First Out) Neste caso, segue-se uma abordagem oposta ao FIFO. Quer isto dizer que o sistema de gestão de stocks em armazém está organizado de modo que possa assegurar que o último produto a entrar deverá ser o primeiro a ser escoado. Trata-se de um método que poderá ser aplicado quando estamos perante produtos não perecíveis ou com prazos de validade muito alargados. Por vezes, a estratégia de escoar primeiro os produtos que entraram mais recentemente em armazém pretende refletir o mais rápido possível para o consumidor o aumento do preço de compra das mercadorias e, assim, evitar prejuízos para a empresa. Vantagens:este método facilita a gestão dos produtos em armazém uma vez que não exige tantas mudanças de posicionamento do stock, como no método FIFO. Com isso, diminuem-se os riscos de danificar a mercadoria pelo seu manuseamento. Ao mesmo tempo, é um método que dá mais flexibilidade em termos de gestão do armazém e pode exigir um controlo menos apertado de operações de gestão de inventário, pois os processos de controlo são mais simplificados. Desvantagens:está associado a movimentações menos dinâmicas das mercadorias e não se adequa à gestão de produtos com prazos de validade curtos. Porque é importante definir um sistema de saída de mercadorias? Além do FIFO e LIFO, existem outras estratégias para definir um sistema de saídas de produtos de um armazém. É o caso da estratégia FEFO (First to Expire, First Out), que se aplica, sobretudo, quando estamos perante produtos com uma taxa de rotatividade muito elevada e com uma vida útil reduzida. Nesta situação, os primeiros produtos a saírem são aqueles que estiverem mais próximos do fim do prazo de validade. No entanto, a escolha do melhor método a aplicar terá de ser analisada caso a caso. Dependerá, pois, consoante da tipologia de produtos com que cada organização trabalha e da forma como esta pretende avaliar os seus stocks. Um dado é certo: a seleção de um método de movimentação de carga é um passo crítico para um controlo eficaz dos stocks e para definir os processos e as ferramentas de gestão de mercadorias dentro de um armazém. O método adequado permite a uma empresa evitar excesso de stocks, minimizar perdas (porque existe um controlo inteligente dos inventários), reduzir custos e simplificar e acelerar processos. Se tem dúvidas sobre a melhor forma de gerir os seus stocks e armazéns, fale connosco. A Rangel está dotada das melhores práticas no que diz respeito às soluções de armazenagem e garante processos mais eficientes e ajudar o seu negócio a manter-se competitivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASOdoo, LIFO vs. FIFO: The method to manage your stock. Acedido a 13 de dezembro de 2021.https://www.odoo.com/pt_BR/blog/business-hacks-1/lifo-vs-fifo-the-method-to-manage-your-stock-190Revista Mundo Logística, Saiba o que é FIFO, LIFO, FEFO, PEPS, UEPS, sua relação e aplicação. Acedido a 13 de dezembro de 2021.https://revistamundologistica.com.br/revista/edicoes-anteriores/caso-de-sucesso-em-logistica-lean-aplicado-a-um-centro-de-distribuicao Etiquetas:cadeia de abastecimento logística Partilhar no Facebook Partilhar no Twitter Partilhar no LinkedIn
E uma grande oportunidade aperfeicoar-se na logistica e conhecer na pratica, porque existem muitos trabalhadores que so conhecem pela pratica mas saber a sua deficao tem sido o calcanhar de Achilles. Responder
Ambos os metódos são possíveis há aplicar em produtos de alimentação com datas de validades. Responder
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